Reunião nacional de corregedores do MP debate fortalecimento institucional e desafios da atuação correcional

A reunião, sediada na Procuradoria-Geral da República, em Brasília, foi conduzida pelo Presidente do CNCGMPEU e CGMP, Fábio Strecker Schmitt e foram abordados temas como a atuação presencial dos membros nas audiências e a residência nas comarcas.  

A Procuradoria-Geral da República (PGR) sediou, nesta segunda-feira (7), a abertura da 143ª reunião do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNCGMPEU). O evento encerrou nesta terça-feira (8) e reuniu cerca de 60 participantes, entre corregedores-gerais e seus assessores — Promotores de Justiça que atuam junto às corregedorias dos MPs de todo o país.   O Corregedor-Geral do MPSC e Presidente do Conselho dos Corregedores-Gerais do MP brasileiro, Fábio Strecker Schmitt, conduziu a abertura oficial do evento. Em sua fala, ressaltou as duas principais frentes de atuação do colegiado: o fortalecimento das relações institucionais com órgãos representativos do Ministério Público e a discussão aprofundada de questões específicas das corregedorias. “A ideia de trazer representantes de outros órgãos e entidades colegiadas do Ministério Público para a nossa reunião permite uma aproximação e uma abertura ao diálogo que são extremamente necessárias, pois quando compartilhamos as nossas dificuldades, experiências e anseios, percebemos que os nossos interesses e objetivos são muitos semelhantes e possibilitam um alinhamento estratégico institucional, que fortalece a nossa atuação como entidade una e indivisível”.

Inteligência Artificial  

O impacto da tecnologia e da inteligência artificial (IA) na atuação institucional foi um dos assuntos discutidos na última reunião. Entre os pontos debatidos, estão a necessidade de que os MPs desenvolvam suas próprias soluções tecnológicas, com controle interno, transparência e identificação de textos gerados por IA. Durante as exposições, reafirmou-se que o uso dessas ferramentas deve apoiar — e não substituir — a atuação humana.   As corregedorias, segundo os participantes, terão papel essencial na fiscalização, na auditoria e no diálogo com as administrações para garantir o uso ético e seguro dessas tecnologias.